terça-feira, 30 de junho de 2009

Para refletir 05

O texto abaixo foi gentilmente enviado pelo amigo Isaac, que mais uma vez enriquece este blog com uma excelente contribuição.

- Muito obrigado, Isaac. Gostaria de continuar a receber seus escritos e comentários. Um grande abraço!





"CRIADORES E CRIATURAS



Quem criou quem? Deus ao homem ou o homem a Deus?
O recente e triste episódio da morte de Michael Jackson nos joga na cara a enigmática e, até considerada, herética pergunta.
Lá atrás, em uma quadra perdida de sua existência, quando se tornou consciente de sua finitude, o homem passou a criar deuses. Quer seja Tupã, Javé ou Maomé.
E, nessa sua saga sobre a face de planeta, o homem nunca deixou de viver sem um deus para dividir com ele o carregar do pesado fardo que consiste na consciência de si mesmo, na ciência da própria morte e na brevidade de sua vida.
Assim, para cada fato ou evento em que não encontrasse explicação adequada à sua pobre lógica, ele ia criando um deus ou um ídolo como espécie de conforto e projeção de si mesmo, bastando para isso apenas um agente catalisador do processo, encontrado na figura de um líder tribal ou de alguém interessado na detenção de parcela de poder.
Tal não tem sido diferente com os ídolos populares. A mídia, com seus poderosos instrumentos, se encarrega de criar astros e nós, por nosso lado, nos encarregamos de chancelar a criação de um deus.
É de se observar que, quando de épocas em que não existia o poder avassalador da mídia , também não existiam os deuses e ídolos advindos do mundo artístico e esportivo.
A genialidade de Mozart, de Bach, Leonardo da Vinci, de Michelangelo e tantos outros, passou por aqueles que viveram sua época, sem qualquer endeusamento ou idolatria. Ao contrário, alguns deles morreram no mais completo ostracismo e mesmo miséria financeira.
Por que? Porque naqueles tempos não existindo a poderosa mídia essa tarefa estava afeta apenas a um setor que dominava a cena política e social. A então poderosa igreja. Era ela quem criava os ídolos e deuses de então. Levando a humanidade a uma catarse que ia das peregrinações a Jerusalém até as santas cruzadas.
Hoje, mudado apenas o centro do poder criador, temos, da mesma forma, legiões que se deslocam até Graceland e certamente se deslocarão em adoração até Neverland.
Interessante e paradoxal é que, para criarmos nossos deuses, temos que primeiro matar um homem, a exemplo do pobre Michael. Dando-se, em tese, o contrário com a suposta criação do homem que, para existir tem apenas que nascer. Ou será que, do outro lado, algum deus teve que morrer para que um homem nascesse ?
Fato é que, com isto, está respondida a segunda parte de nossa pergunta, sem dúvida, o homem cria deuses. Agora, se deus cria homens, essa é uma pergunta que só poderia ser definitivamente respondida por quem acabou de ultrapassar os portais das conhecidas dimensões, ou seja, o nosso querido e recém criado Michael."



Isaac Sandes Dias

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Diálogos 13

(Senhora X) - Ele tem a altura do pai e a gordura da mãe!

(Eu) - ...?

(Mãe) - @%¨&*%#!!!

(Irmã) - kkkk

domingo, 14 de junho de 2009

Expedição Chui 2002 - 03 - Rio de Janeiro

Deixamos Linhares e continuamos nossa jornada rumo ao Sul. Não tínhamos hotéis reservados, apenas um trajeto "mais ou menos" definido, que poderia ser modificado a qualquer momento.
Gostamos tanto do hotel (custo x benefício) e dos amigos (simpatia) de Linhares que combinamos de, na volta, se possível, dormir novamente na mesma cidade.
Então, partimos rumo ao Rio de Janeiro. A estrada não era ruim, mas não era ótima. Era, se me lembro bem, muito bonita.
Dormimos numa cidade cujo nome não lembro, antes de Niterói - RJ. Claro que passamos pela entrada de Vitória -ES, Guarapari, Campos dos Goytacazes etc. Lembro ter visto uma placa: Cachoeiro de Itapemirim, tendo me perguntado o que seria um "cachoeiro"...
Enfrentamos, no Estado do Rio de Janeiro, um grande engarrafamento, em um trecho duplicado da BR. Recordo que ficamos um pouco assustados, pois vimos vários patrulheiros rodoviários federais com trajes de "guerra", ou seja, com roupas, proteções e armamentos que não costumamos ver por aqui na PRF.
Antes de Niterói (acho que era São Gonçalo!), ficamos em um hotel algo tenebroso. As motos ficaram no subsolo, um local muito esquisito, por sinal. Foi uma noite muito mal dormida, pois já chegamos meio tarde e queríamos sair bem cedo, com o intuido de cruzar o Rio de Janeiro (Capital) antes do trânsito ficar intenso. Foi o que fizemos.
Acordamos muito cedo e saímos do tal hotel sem tomar café da manhã. Lembro que o recepcionista ficou espantado com a nossa partida. Salvo engano, saímos às 5h, quando o café da manhã só seria servido às 6h. Não creio que tenhamos perdido grande coisa.
Logo estávamos em Niterói. Foi uma grande alegria se sentir "rodando" no Rio de Janeiro. Digo isso, talvez, porque àquela altura do campeonato estávamos começando a nos sentir longe de casa. Em Salvador, nos sentíamos em casa. Itabuna? Perto de casa. Linhares? Um pouco longe de casa. Niterói? Muito longe de casa. Talvez assim eu possa explicar melhor. A partir de Niterói, cada dia mais longe de casa.
Nunca vou esquecer a sensação de cruzar a Ponte Rio-Niterói, de moto. Temos isso em nossos currículos. Grande emoção: dá para ver, lá longe, o Cristo Redentor. Além disso, a ponte é bem alta, linda e longa. Não tenho palavras para exprimir a alegria de estar lá.
Cruzamos a cidade do Rio de Janeiro, a partir das informações do Daniel e do Hsu, além do que nos foi dito pelo mapa e por alguns frentistas de postos de combustível. Não dei qualquer palpite ou opinião, pois já tinha nos feito perder duas horas em Salvador, perdidos, procurando o ferry boat. Assim, para não ficar com a culpa de ter causado nossa "perdição" no Rio, apenas os segui, em silêncio.
A verdade é que atravessamos a Capital carioca sem maiores problemas. No meio da manhã já estávamos parados em um grande posto de combustível, cheio de caminhões etc, tomando nosso café da manhã. Lembro que fiz questão de pagar tudo.
Estávamos, então, no rumo RIO-SANTOS. Que estrada fantástica!!!
Perigosa, claro. Muitas curvas, algum movimento, obras etc. Mas, devo dizer bem, uma belíssima estrada.
As fotos abaixo são em Angra dos Reis, perto da usina nuclear.
Daniel e sua bela Marauder verde e preta. Seguramente a moto mais confortável do grupo. Muito legal essa foto.


Eu e a minha Bandit cor de vinho. A bichinha andava direitinho, com seus quatro cilindros e pneus esportivos.


Nós três, com as motos. Quem teria tirado essa foto? Algum benfazejo anônimo que cruzou nossas vidas e, provavelmente, nunca mais voltaremos a ver.
Eita... acho que não foi isso! A máquina do Hsu, digital, tinha um acessório: um tripé pequeno e desmontável. Talvez essa foto tenha sido programada. Deve ter sido isso mesmo, pois usamos esse recurso várias vezes.
De qualquer forma, a hipótese do ser benfazejo, por possuir algum romantismo, deve ser deixada aqui, não é?
Usávamos roupas de couro. São lindas, claro, mas são muito pesadas, quentes e não seguram a água por muito tempo. Isso serve para as nossas botas e luvas. A água da chuva demora a entrar, mas entra, não tem jeito.
Hoje em dia teríamos usado roupas mais modernas. Parece que a tecnologia avançou muito nesse seguimento, pois os motociclistas atuais usam tecidos hi-tech, como cordura etc. As roupas de hoje são mais leves, mais ventiladas, impermeáveis e protegem muito mais, em caso de tombo. Noutras palavras, são muito melhores em todos os aspectos, salvo no preço, pois são bem mais caras.
Dentre as coisas que aprendi nessa viagem, pelo menos agora, por oportuno, devo destacar exatamente isso: não se deve fazer economia em equipamentos de segurança e conforto. Conselho de amigo, procure sempre o melhor. O barato vai sair caro, pode acreditar, salvo se você não tem a pretensão de fazer uma longa viagem de moto. Nossa viagem, ao final, completou 10.000 km.
Em uma viagem assim, os equipamentos são testados ao limite. Chove, faz frio; bate um sol danado, faz calor. Como disse acima, isso vale para luvas e botas. Isso serve também para capacetes, verdade seja dita. Vale para óculos escuros e para todo o resto. Há equipamentos nacionais tão bons quanto os importados, com preço melhor. Mas, mesmo assim, preço melhor significa algo em torno de mil e quinhentos reais, para um conjunto calça-jaqueta impermeável, com proteções, forro removível e tecido hi-tech.
Mas, em 2002, não era essa a nossa realidade. Usamos roupas de couro e, pasmem: tínhamos capas de chuva! Mais adiante vou colocar algumas fotos com as capas de chuva. Lembro que usamos ao atravessar Curitiba. Hoje seria um absurdo pensar em toda aquela roupa de couro coberta por uma capa de chuva.
Não teria outra palavra senão "MARMOTAGEM", para definir a indumentária. Mas, no motociclismo, como em tudo na vida, cada um cria, faz e/ou usa suas próprias marmotas.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Diálogos 12

(Eu) - Então ela disse, no bilhete, que te amava?
(Amigo) - Você sabe como são as mulheres...
(Eu) - Imagino que você deve dizer a mesma coisa.
(Amigo) - Você sabe como são os homens...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Para refletir 04

"Ninguém pode construir em teu lugar
as pontes que precisarás passar,
para atravessar o rio da vida
ninguém, exceto tu, só tu.
Existem, por certo, atalhos sem números,
e pontes, e semideuses que se oferecerão
para te levar além do rio;
mas isso te custaria a tua própria pessoa;
tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho
por onde só tu podes passar.
Onde leva? Não perguntes, segue-o."

Nietzsche

terça-feira, 9 de junho de 2009

Foto-resenha 01





Sanduba de mortadela, no Mercado Municipal de São Paulo. O sanduíche pode ser: frio ou quente; com ou sem queijo e com ou sem salada. Pode ser partido ou não. Esse ai foi partido, era quente, com queijo e salada, ou seja: com absolutamente todos os opcionais.

Nesse dia ainda tive "ânimo" para experimentar uns tais pastéis de bacalhau. Trouxe para Maceió uma caixa com os afamados Pastéis de Santa Clara, que são doces de origem portuguesa.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Para refletir 03

"Para obter algo que nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez"

Expedição Chui 2002 - 02 - Linhares - Espírito Santo (IDA)

Continuando a história, agora vejo que muitos momentos importantes não foram fotografados. Por exemplo: a partida, debaixo de uma chuva danada, do posto BR que fica por trás da sorveteria Bali, nosso ponto de encontro há anos (a sorveteria!).

Todo nosso planejamento, reuniões e mais reuniões, na Bali, na casa do Hsu, em restaurantes etc, com calculadoras, blocos de notas, mapas rodoviários, nada disso foi registrado. Outra coisa, mandamos fazer dezenas dessas camisas amarelas, que usamos em toda a viagem e distribuímos pelo Brasil afora. Salvo engano, cada um mandou fazer umas vinte. Lembro que, afora as camisas amarelas, tínhamos umas duas camisetas que ganhamos da Suzuki, pois mandamos um e-mail para a sede da marca dizendo que viajaríamos cerca de 10.000km em três motos Suzuki. Mandaram, salvo engano, seis camisetas para o grupo, duas para cada. Pena que não tenho mais nenhuma dessas preciosidades, nem das amarelas, nem da Suzuki.

Mais uma vez lamento não ter fotos na Ilha de Itaparica, por onde passamos na ida e na volta.

No post anterior estávamos em Itabuna-BA, agora já estamos em Linhares-ES. Rápido, não?

Pois saibam que é muito chão e, como diz o Rei da MPB, são muitas emoções. Gostaria de poder descrever a alegria das retas, o temor das curvas e ultrapassagens, as paisagens novas, o vento no corpo, o sol, a chuva, o companheirismo, as brincadeiras que tirávamos entre nós, enfim... o imponderável, o intangível... a vida passando diante de nossos olhos, o cheiro do campo, a sensação de estar, naquele momento, construindo um capítulo singular de nossas biografias.

Isso foi quase um devaneio... mas, voltando ao mundo real...

A minha moto tinha um grave problema no escapamento. Não sei onde estava com a cabeça, mas havia tirado o "miolo", ainda em Maceió, para que o ronco ficasse mais alto (no miolo, há uma estrutura metálica e um revestimento de lã de vidro). Geralmente não se tira o miolo de escapamentos originais. O procedimento padrão é: trocar o escapamento, colocando um esportivo, sem o miolo. A vantagem de tirar o miolo é que, com um ronco mais audível, sua presença pode ser notada mais facilmente por carros, outras motos, pedestres, animais etc. Os roncos originais, mesmo das esportivas, são muito silenciosos.

Ocorre que, tirando o miolo, da surdina de fibra de carbono, ficou apenas a casca, de fibra de carbono, que não aguenta o calor. O ronco ficou bonitinho, verdade, mas a casca de fibra não aguentou e derreteu durante a viagem, fazendo com que o barulho passasse a ser algo ensurdecedor. Confesso que me arrependi, amargamente, pois tive de comprar outra ponteira de escapamento, em São Paulo, dessa vez em inox. A de fibra de carbono era linda e tinha sido cara... então, fica o conselho: se trocar o escapamento original, prefira aço inox ou alumínio. Se comprar em fibra de carbono, não tire o miolo!

Hsu relatou, recentemente, que a ponta metálica da ponteira de fibra de carbono caiu no momento em que eu estava em sua frente, tendo passado por ele como um projétil assassino. Estamos nos referindo a uma pequena peça, do tamanho de uma xícara de chá, talvez um pouco maior, feita em aço inox, que, quando caiu da ponteira do escapamento, bateu no asfalto e saiu quicando, alto, em direção ao Chinês. Agora é engraçado, mas poderíamos ter tido problemas com isso.

Como disse anteriormente, Hsu providenciou contato com os motoclubes do caminho. Ao chegarmos em Linhares-ES, fomos muito bem recebidos pelo Gouveia, com sua belíssima HD (Harley-Davidson) azul, foto acima. Lembro que o Gouveia é médico.

Segundo nosso amigo Gouveia, moto só presta para andar bem devagar, conduta que entre nós recebe a denominação carinhosa de "roda presa". Pois bem, nossos amigos capixabas, pelo menos os que andam com o Gouveia de Linhares, são soft-estradeiros: gostam de passear lentamente com os amigos, em dias ensolarados, em boas estradas.

Daniel e Hsu, ajeitando algo na moto do Daniel, em Linhares. Será que foi o cabo da embreagem? Não lembro. Daniel tinha as ferramentas e a habilidade. Hsu deu o apoio moral (com a chave de sua moto pendurada no pescoço) e eu tirei a foto histórica. Devo destacar que, dos três, eu detinha os mais parcos conhecimentos de mecânica de motos. Hoje em dia sei mais um pouco, mas ainda sou, dos três, o menor conhecedor desses instigantes mistérios. Se morássemos numa cidade maior, talvez São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba etc, seguramente procuraríamos um curso específico de mecânica de motos, assim como cursos de pilotagem avançada.

Por falar nisso, soube recentemente, no Salão Duas Rodas de Recife, que há uma escola de pilotagem avançada para motociclistas em Caruaru-PE. Fiquei até empolgado, espero que não seja apenas para os Power Rangers (motociclistas de motos superesportivas, o que não é a nossa praia).

Já que falei em Salão Duas Rodas, gostaria de ressaltar que o de Recife, agora em 2009, foi uma "negação". Mas, como foi o primeiro, vamos torcer que melhore.

Em 2001 fui ao Salão Duas Rodas de São Paulo, com o Chinês. Muito bom, depois colocarei algumas fotos, se o Hsu as enviar. Lembro que encontramos nosso amigo "Bicho de Pena" em Sampa.

Este ano haverá o Salão Duas Rodas Internacional de São Paulo, em outubro. O evento, salvo engano, é bienal. Vamos ver se o Daniel e o Chinês topam... têm a manha?


Em Linhares, felizes e cansados. Acho que já estava com os pés doendo. Sofri bastante, até Santos-SP, pois a minha moto não possuía uma boa ergonomia para o meu tamanho. Entre as várias providências adotadas em Santos, onde passamos cerca de quatro dias, destaco a instalação de pedaleiras avançadas, no mata-cachorro, que acabou com a dor nas minhas pernas.

Lembro que o hotel de Linhares era bem bonzinho, com um pátio interno que servia de estacionamento. Ficamos nele na ida e na volta e acho que não era caro, mesmo considerando que cada um ficou sozinho em um apartamento, a partir de Itaparica.

domingo, 7 de junho de 2009

Poema

CECÍLIA MEIRELES

Motivo da rosa

Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.

Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.

Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.

E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Fique atento, você pode ser um chato também!

Devemos ficar atentos aos sinais que o mundo nos envia.
Esta semana liguei para dois amigos (celular-celular). Em ambos os casos, o telefone tocou e não fui atendido. Para completar, não retornaram as ligações. O mesmo fato ocorrera, em relação a outro amigo, na semana anterior.
Repentinamente, pensei: - Eu sou um chato!
Claro. Quando um chato nos liga, o que fazemos? Não atendemos e não retornamos, não é?
Pois bem, acho que sou um chato.
Agora estou procurando observar melhor outros "sinais exteriores de chatice". Quanto aos sinais interiores, sempre os tive, muito embora nunca tenha dado muita atenção.
Justiça seja feita: Ontem encontrei um desses amigos, que disse: H... rapaz, sua ligação etc, nem pude retornar etc... esqueci etc.
Tudo bem, sei como é isso.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

UMA BELA FRASE...

Não tenho o hábito de repassar e-mails de slides etc. Também não tenho o hábito de abri-los.
Entretanto, recentemente, recebi um que trazia uma bela frase, ou melhor, uma bela lição. Não sei bem porque abri, acho que estava de bom humor ou, o que é mais raro, com tempo sobrando.
O fato é que conheci uma historinha sobre um rei, que encomendara uma frase para gravá-la em sua coroa: uma frase que o alegrasse, quando estivesse triste e o entristecesse, quando estivesse alegre.
Eis a frase, de sabedoria universal: VAI PASSAR!
Lembrei agora de um professor da universidade, que dizia que tal ou qual artigo de lei seria "auto-explicável", razão bastante para apenas lê-lo uma vez e seguir adiante.
Pois bem, a frase em destaque também é "auto-explicável".
Qualquer coisa que eu disser pode, inclusive, atrapalhar. Então, sem maiores delongas, repito mais uma vez: VAI PASSAR!
Está feliz, eufórico, up? Vai passar...
Está triste, blue, down, lasckeyted? Vai passar...
Aliás, como diz um amigo meu: "na vida, afora o cobrador e o motorista, tudo é passageiro". Não acredito que coloquei essa bobagem no blog...
Tudo bem, apenas alguns amigos lêem (o acento circunflexo ainda é facultativo, neste caso).
Além do mais, mesmo essas besteiras passarão. Tudo passa, não é?