Não tenho muitas fotos do sétimo dia, uma sexta-feira, razão pela qual pretendo escrever pouco. Diga se não foi uma boa desculpa?
Hoje, no almoço, Pedro me lembrou o nome do guia: Islândo, ou será que era Islândio? Eslando? Algo assim. Quando estávamos tentando lembrar, falei pro Pedro "É o nome de um País". Estavam presentes também Bosco, Akira (raridade) e Luciano Corretor.
Voltemos à viagem. Tínhamos, nesse dia, a missão de chegar a Fortaleza. Lembram da história dos pneus da moto, que depois de quase cair decidi esvaziar um pouco, para poder andar na areia? Ok. Agora esse era o meu problema.
Até sair do parque foi uma beleza, 8km de estrada de barro. Tínhamos perguntado ao Eslando a distância até o próximo posto, em direção ao Ceará. Ele, de muito boa vontade, nos tranquilizou, afirmando que era "pertinho" bla-bla-bla.
Não é mentira: Bosco não apenas tem como levou um compressor de ar na mala do carro! Inacreditável mesmo, eu sei. Então, JB deu a ideia de encher os pneus da moto com o compressor. Não obstante, tendo em vista o que dissera Eslando, entendi que não precisava, pois acreditava que em 10 minutos de asfalto chegaria no posto. Engano meu. Rodamos quase uma ora, em baixíssima velocidade, com chuva e tudo, até chegar ao posto, que não era muito estruturado, se é que me entendem...
Duas observações:
01 - Pneus quase murchos, que são bons para andar em areião, são péssimos no asfalto. A partir de 60 km/h: suicídio. Até 60 km/h: cuidado com as curvas e não confie nos freios. Não parece divertido, não é? Numa palavra: bronca!
02 - Eu já sabia que, numa viagem, nunca se deve perder uma oportunidade de comer ou de ir ao banheiro, pois a próxima chance pode demorar muito. Agora aprendi também que não se deve adiar reparos ou confiar muito na noção de distância dos "locais", pessoas e coisas.
Mais abaixo pretendo falar um pouco do aperto no guidão. (todo mundo fala guidon!)
Preparativos para deixar o hotel
Abaixo: todos nós na recepção do hotel. Acabo de fazer as pazes com o Pisca, mas não lembro o que ele tinha aprontado.
Abaixo: início do asfalto, após a portaria do parque.
Observem o estado do pneu dianteiro da moto.
Abaixo: Borracharia, no posto, antes da divisa Piauí/Ceará. Acabo de colocar ar nos pneus e Pisca me ajuda a dar marcha à ré na moto.
Abaixo: Divisa. Bosco tirou a foto, como se pode deduzir. Na próxima viagem, sozinho ou em grupo, espero lembrar de levar um suporte ou tripé para a máquina, para fotos programadas.
... Eu não ia dizer, mas não vou perder a piada. Tinha, inicialmente, selecionado outra foto, com o Bosco presente.
Um parêntese: Jr. acaba de me dizer, pelo MSN, que o nome do guia não era Eslândio, nem Islâno ou Islando. Seria "Islanio". Tem certeza, Jr.? Sei apenas que é muito gente fina, bom profissional e bem engraçado. Recomendamos seus serviços no parque.
Então, voltando, não coloquei a foto do Bosco, na divisa, porque ele estava me lembrando, por conta dos seus cabelos recém acordados, a imagem mental que tenho do Catirina. Ok, não falei sobre o Catirina e tal. Tá bom, quem quiser saber mais dá uma olhada nesse link: http://www.piracuruca.com/colunatexto.asp?codigo_=379&codigo_1=O%20Cronista
Ingressamos no Ceará sem qualquer problema. Na Serra do Ibiapaba, como sempre, chuva. Foto abaixo. Depois, o tempo abriu e foi tudo bem. O vento, na moto, logo seca tudo quando para de chover e se mantém uma velocidade boa.
A história do guidão da moto. Pois bem.Não sei exatamente como ou quando, mas suponho que tenha sido no tal areião do parque. O fato é que o guidão da moto sofreu uma folga no seu eixo. Antes disso um esclarecimento: trata-se de peça/acessório que colocara um dia antes da viagem, sem testar. O alongador de guidão tem por finalidade fornecer mais conforto ao viajante, pois aumenta alguns centímetros o guidão. Para mim foi muito bom.
Mas, a peça deu um probleminha e ficou folgada. Desse modo, em Sobral-CE, fomos até uma autorizada Honda, realizar o aperto. Aproveitei para lubrificar a corrente. Foto abaixo.
Por falar em Sobral, um fato que me chateou: fomos a um restaurante que fica dentro de um supermercado. O mesmo local em que almoçamos na ida, por sugestão do Rosmar. Almoçamos, tudo bem. Perguntei ao garçon se poderia comprar um pote de sorvete no supermercado (mesmo prédio e mesmo dono) e tomar no restaurante, uma vez que éramos 05 e não nos agradavam as sobremesas que estavam disponíveis. O garçon, como se eu tivesse pedido para sair sem pagar, falou com outro garçon, com cara de mais experiente. O segundo garçon, após refletir por dois segundos, fechou a cara e disse que não poderia. Ficou por isso mesmo.
Abaixo: parada em Itapipoca-CE. Na volta, até Fortaleza, fomos por uma estrada litorânea, que não conhecíamos. Belo passeio.
Lá pelas tantas, um montão de lama, em trecho que sofria reforma do asfalto. Quase um tombo, de novo, por conta dos pneus muito cheios.
Não tenho fotos, mas à noite jantamos em um bom restaurante.
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